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Tecnologias sociais, turismo comunitário e espiritualidade ancestral são destaque no sábado do Festival Brasil Nordeste

O penúltimo dia do Brasil Nordeste – Festival de Economia Popular e Solidária, neste sábado (10), manteve o fôlego da programação intensa e diversa que marca o evento desde a abertura. No Centro de Convenções Salvador, oficinas, painéis, encontros e apresentações culturais reuniram participantes de diferentes territórios do Nordeste, com temas que conectam inovação, sustentabilidade, identidade e ancestralidade ao fortalecimento da economia solidária.

Foto: Ricardo Prado
Foto: Ricardo Prado
Foto: Ricardo Prado

Manhã de painéis: ciência, tecnologia e incubadoras no centro do debate

A manhã começou com dois painéis simultâneos. No Auditório I, o Painel V: Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Social e Economia Solidária reuniu representantes de instituições públicas e da sociedade civil. O debate trouxe visões sobre o papel da ciência e da inovação no combate às desigualdades e no fomento de políticas voltadas para a economia solidária. Participaram André Joazeiro (Secti/BA), Tatiana Souza (Secretaria-Geral da Presidência), Luzia Mota (Reitora do IFBA), Paulo Câmara (Banco do Nordeste), Luciana Bagno (Fundação BB), Ailton Cardoso (CNE), Gabriel Kraychete (VSBA), Anne Sena (Unisol) e a deputada federal Alice Portugal. A mediação foi de Wenceslau Júnior (Setre/BA).

No mesmo horário, no Auditório II, o Painel VI: Sustentabilidades na Economia Solidária – O papel das incubadoras tecnológicas trouxe experiências de articulação entre universidades, governos e coletivos para a promoção de iniciativas sustentáveis e autogestionárias. Ronalda Barreto (UNEB), Rowenna Brito (SEC/BA), Maurício Sardá (UFRPE), Alzira Medeiros (FBES), Richard Santos (UFSB), Williane Viriato Rolim (IFPB) e Victória Arrais (UFCA/CE) compuseram a mesa, sob mediação da professora Tatiana Velloso (Rede de Incubadoras da Bahia/VSBA).

Sabores, ritmos e práticas culturais

Foto: Ricardo Prado

No espaço da Cozinha Identitária Show, a culinarista Rose da Silva apresentou a receita de um brigadeiro de licuri, valorizando ingredientes da biodiversidade regional. Em seguida, o público acompanhou a apresentação do tradicional Samba de Parêa da Mussuca (SE), reconhecido por preservar elementos afro-brasileiros em suas coreografias, letras e indumentárias. Às 13h, os pernambucanos Ivison Santos e Arthur Lorenzo subiram ao palco com arranjos que dialogam com a cultura popular.

Turismo comunitário e ancestralidade na pauta

À tarde, o Painel VII: Turismo Comunitário e Economia Solidária, no Auditório I, reuniu experiências que valorizam o território, a cultura local e o protagonismo de comunidades tradicionais. Celso Duarte Carvalho Filho (Setur/BA) destacou experiências como Maragogipinho e a comunidade do Kaonge, na região de Cachoeira, no Recôncavo baiano, onde circula a moeda social Sururu, e os roteiros indígenas dos Pataxó, na Reserva da Jaqueira, em Porto Seguro.

Tatiane Anjos, da Rede BATUC, apresentou a proposta de fortalecimento do turismo comunitário em comunidades ribeirinhas e em áreas sujeitas a alagamento, como os Alagados. “Trabalhamos com turismo urbano, rural, quilombola – sempre com roteiros desenhados para as particularidades de cada comunidade”, descreveu ela.

No Auditório II, o Painel VIII: Ancestralidade e Resistência – A Luta Feminista e Antirracista na Economia Solidária reuniu representantes de coletivos de mulheres, povos tradicionais de terreiro e lideranças indígenas. Mãe Nilza, do Terreiro Ilê Axé Yepandá Odé, defendeu a espiritualidade como dimensão das políticas públicas: “No terreiro de candomblé também é onde nós podemos realizar projetos sociais e participar dessas políticas públicas, fazendo com que o social caminhe junto com a fé e a religiosidade”.

A mesa contou ainda com a participação de Itanaci de Oliveira (Casa da Mulher do Nordeste), Ângela Guimarães (Sepromi/BA), Neusa Cadore (SPM/BA), Karkaju Pataxó (Ministério dos Povos Indígenas), Karine Oliveira (Coletivo Ângela Davis/UFRB) e Lidiane Freire (Senaes/MTE), com mediação de Marina Duarte (Unegro/CNPIR).

Vice-governador visita feira e reforça apoio ao setor

Durante a programação de sábado, o vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior, que assumiu interinamente o comando do Executivo estadual, enquanto o governador Jerônimo Rodrigues cumpre missão oficial na China, visitou a Feira de Empreendimentos Solidários do Festival. Calorosamente recepcionado por indígenas, ele estava acompanhado dos secretários estaduais Augusto Vasconcelos (Setre) e Ângela Guimarães (Sepromi).

Ao circular pelos estandes e conversar com expositores, Geraldo Júnior reafirmou seu compromisso com a pauta da economia solidária e destacou a relevância do evento. “Aqui, hoje, temos a verdadeira representação da indústria sem chaminé. O desenvolvimento da economia solidária, da economia popular — e por que não dizer, da economia criativa — é a expressão concreta de uma nova neo indústria, como defende o presidente Lula.”

Ele também destacou que seu envolvimento com a pauta vai além do cargo público. “A economia popular e a economia solidária fazem parte da minha história como vice-governador da Bahia, mas, acima de tudo, como cidadão que acredita na união e na reconstrução do país.”

Encontros e encerramento cultural

Foto: Ricardo Prado
Foto: Ricardo Prado

No fim da tarde, foi realizado o Encontro da Rede Autogestionária de Educação Popular, um momento de articulação entre educadoras populares, incubadoras, movimentos sociais e gestores públicos.

Encerrando a programação, o Coco de Roda Babaçu (AL) tomou conta com dança e batidas tradicionais do folguedo nordestino. Os shows da noite ficaram por conta da maranhense Priscila Carvalho e o forrozeiro baiano Del Feliz, dono da sanfona presente na trilha oficial da Economia Popular e Solidária.

O Brasil Nordeste – 1º Festival de Economia Popular e Solidária é uma iniciativa do Governo do Estado da Bahia, por meio das secretarias do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), e do Desenvolvimento Econômico (SDE), e apoios do Instituto Federal da Bahia (IFBA), do Centros Públicos de Economia Solidária da Bahia (CESOL). O evento é produzido pela MK Produções e tem como correalizadores Caderno 2 Produções, Polo Cultural, Associação de Assistência à Produção e ao Desenvolvimento Sustentável (AAPDS), Organização de Estados Ibero-americanos (OEI) e Open Society Foundations (OSF), com Patrocínios de Shopee, Sebrae, Fundação Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa, e de Bahiagás, através da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. Realização do Consórcio Nordeste, Ministério do Empreendedorismo e da Empresa de Pequeno Porte, Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e Ministério da Cultura do Governo Federal.

Confira a programação do último dia: 

11h – Show Infantil – Canela Fina

11h – Cozinha Identitária Show – Jonatas Bonfim (Bahia)

13h às 14h – Manifestação Cultural Popular Itinerante – a confirmar

14h às 15h – Cozinha Identitária Show – Chef Júlia Vieira (Bahia)

15h – Show – Clariana (Bahia)

16h – Show – Yayá Massemba (Bahia)

17h – Encerramento

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