
Dia Nacional da Economia Solidária: a Bahia soma motivos para celebrar
Diferente do cenário nacional, que com o retorno do Presidente Lula busca se reconstruir após anos de desmonte institucional, a Bahia se destaca como um estado onde essa política pública de apoio e fomento a economia solidária nunca deixou de pulsar. Há quase duas décadas, o Governo do Estado da Bahia mantém investimentos contínuos e uma expansão estratégica, tornando-se referência em inclusão produtiva, inovação social e finanças solidárias.

Desde 2007, quando foi criada a Superintendência de Economia Solidária e Cooperativismo (Sesol), na Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), e em sinergia com as políticas da Agricultura Familiar, o estado estruturou uma rede que gera renda com sustentabilidade, transforma realidades e fortalece os territórios.
Nos últimos anos, o atual governo ampliou os investimentos, possibilitando a expansão dos Centros Públicos de Economia Solidária (Cesol), que oferecem assistência técnica permanente e integral, atuando desde os Estudos de Viabilidade Econômica até o aprimoramento de processos produtivos, design de embalagens, fortalecimento de marcas e ampliação do acesso a mercados. Hoje, são 23 Centros Públicos de Economia Solidária, atendendo mais de 26 mil beneficiários diretos em 24 dos 27 Territórios de Identidade, além de 25 espaços permanentes de comercialização, somados a centenas de eventos em todo o estado.
A política pública baiana também concentra forte ênfase nas finanças solidárias, dos bancos comunitários, fundos rotativos e moedas sociais, que ganharam estruturação e visibilidade, tornando-se pilares de desenvolvimento em diversos territórios e fortalecendo a economia local. Paralelamente, avançamos no apoio técnico e na estruturação das cooperativas e associações de catadores e catadoras de materiais recicláveis, promovendo e fortalecendo o trabalho decente dessa categoria. Soma-se a isso a atuação dos Microcréditos orientados como o CrediBahia, que ao longo dos anos aportou cerca de R$ 793 milhões em 260.933 contratos para empreendimentos da Economia Popular e Solidária, em 248 municípios onde possui postos.
Fonte: Bahia Notícias





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