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Segundo dia do Festival Brasil Nordeste destaca inovação, sustentabilidade e formação colaborativa

O segundo dia do Brasil Nordeste – Festival de Economia Popular e Solidária, nesta quinta-feira (8), foi marcado por debates sobre sustentabilidade, atividades de capacitação voltadas ao empreendedorismo digital e iniciativas de formação política e técnica. A programação gratuita segue até domingo (11), no Centro de Convenções Salvador.

Transição ecológica no centro do debate - A programação teve início ainda pela manhã, com a aula magna “Rumo ao Plano Nordeste de Transformação Ecológica: Quais Perspectivas?”, conduzida pela professora Dra. Tarin Mont’Alverne, da Universidade Federal do Ceará (UFC), com tradução em Libras. 

Tarin trouxe reflexões sobre os desafios da transição energética global e seus impactos diretos no Brasil. Segundo ela, é preciso considerar o papel da mineração nesse processo: “A gente está falando de transição energética, estamos falando em eletrificação da indústria, mas para que a gente consiga essa descarbonização, nós precisamos de quê? De minério. Por incrível que pareça, a Europa não tem minério — ela vai querer importar de algum lugar. E por isso precisamos ficar atentos a essa realidade. Como é que essa mineração vai ser feita no Brasil?”

A especialista também reforçou a necessidade de articular meio ambiente e direitos humanos nas discussões sobre o tema. “Meio ambiente é direitos humanos — isso foi declarado recentemente pela ONU. Então, todo debate de direitos humanos atualmente insere também o eixo ambiental, e não apenas o social. Por isso é importante que, quando iniciarmos essas discussões sobre a importância e a necessidade dos minérios para uma ação ou uma transição energética, a gente pense também no social.”

Ela chamou atenção ainda para um dos principais gargalos da transformação ecológica no país: o acesso ao financiamento. “Quem vai pagar a conta dessa transformação ecológica? O grande carregador de todas as discussões sobre mudanças climáticas é o financiamento. Como é que os municípios do sertão conseguem acessar esse tipo de recurso? Como capacitá-los para acessar o financiamento climático e o financiamento azul?”

Na sequência, o Consórcio Nordeste e os governos estaduais apresentaram o esboço do Plano Brasil Nordeste de Transformação Ecológica — documento estratégico que vem sendo construído de forma colaborativa e será entregue ao Ministério da Fazenda durante a COP-30, em novembro.

Oficinas incentivam empreendedorismo digital - Ainda no turno matutino, foram promovidas formações voltadas à comunicação e ao empreendedorismo digital. Rafael Lopes, da organização humanitária Cáritas, conduziu um encontro sobre mídias digitais na economia solidária. Paralelamente, a plataforma Shopee, uma das patrocinadoras do evento, realizou a atividade “Trilhas de Conhecimento”, voltada para a capacitação de novos empreendedores da sua rede.

Um dos momentos inspiradores do dia foi a conversa com a empreendedora sergipana Deise Dória, vencedora do Prêmio Mulher Empreendedora do Ano da Shopee. Ela compartilhou a trajetória que transformou uma iniciativa solidária em um negócio de impacto: a loja Palha Decor, que hoje beneficia mais de 100 famílias de artesãos quilombolas e indígenas de Sergipe.

À tarde, o seminário “Desenvolvimento Temporal da Caatinga: Desafios e Perspectivas do Bioma” reuniu especialistas como Alexandre Pires (Ministério do Meio Ambiente), a professora Fernanda Leal (UFCG) e Juliana Bavuzo (ASA), com mediação de Glauber Piva, do Consórcio Nordeste. Além de uma importante contextualização sobre a caatinga e a degradação do bioma, o debate ressaltou a importância de políticas públicas voltadas ao semiárido, o combate à desertificação, com foco nas pessoas, nas comunidades identitárias, na valorização da biodiversidade e nas tecnologias de convivência com a seca.

“A caatinga nada mais é que o seu povo também. Os modos de vida dos seus povos são inspirados nesse bioma. Catingueiros e catingueiras são pessoas formadas pelas condições desse bioma. E outras formas de vida, como barranqueiros e barranqueiras, pescadores e pescadoras artesanais, povos quilombolas e povos indígenas, que têm o seu modo de vida construindo a partir da convivência com esse bioma”, afirma Juliana Bavuzo.

Encerrando a programação formativa, a atividade “Conexões que Transformam: Redes de Economia Popular e Solidária”, ministrada por Anne Sena e Arildo Motta da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol), promoveu a articulação entre participantes de diferentes territórios, reforçando o papel das redes no fortalecimento do setor.

A programação cultural também movimentou os espaços do festival, com apresentações do Coral de Vaqueiros de União, no Piauí, a vibração do Rixô Elétrico, a Quadrilha Junina Buscapé, da Bahia, e o show do cantor baiano Pedro Pondé, que encerrou a noite no palco principal.

O Brasil Nordeste – 1º Festival de Economia Popular e Solidária é uma iniciativa do Governo do Estado da Bahia, por meio das secretarias do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), e do Desenvolvimento Econômico (SDE), e apoios do Instituto Federal da Bahia (IFBA), do Centros Públicos de Economia Solidária da Bahia (CESOL). O evento é produzido pela MK Produções e tem como correalizadores Caderno 2 Produções, Polo Cultural, Associação de Assistência à Produção e ao Desenvolvimento Sustentável (AAPDS), Organização de Estados Ibero-americanos (OEI) e Open Society Foundations (OSF), com Patrocínios de Shopee, Sebrae, Fundação Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa, e de Bahiagás, através da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. Realização do Consórcio Nordeste, Ministério do Empreendedorismo e da Empresa de Pequeno Porte, Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e Ministério da Cultura do Governo Federal.

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